Recusa de Cobertura de Parto em Situações de Emergência: O Que Fazer Quando o Plano de Saúde Alegar Falta de Carência de 300 Dias?
A recusa do plano de saúde na cobertura de um parto em situação de emergência, com a alegação de falta de carência de 300 dias, é uma prática indevida e ilegal. A legislação brasileira é clara: situações emergenciais, como o parto, devem ser cobertas independentemente do cumprimento da carência.
10/8/20252 min read


Quando se trata de uma situação de emergência, como o parto, o plano de saúde deve agir rapidamente e cobrir todos os custos necessários para garantir a saúde da mãe e do bebê. No entanto, é comum que muitos planos de saúde recusem a cobertura do parto em situações de emergência, alegando que a carência de 300 dias não foi cumprida. Isso pode causar confusão e angústia, especialmente para as gestantes que não estão preparadas para lidar com essa recusa em momentos de vulnerabilidade.
Entenda a Carência de 300 Dias:
A Lei nº 9.656/98, que regula os planos de saúde no Brasil, estabelece que a carência de 300 dias deve ser cumprida para que o plano de saúde cubra o parto. Ou seja, a gestante precisa estar vinculada ao plano de saúde por 300 dias para ter direito à cobertura do parto. Essa carência tem a intenção de evitar fraudes, mas é importante destacar que ela se aplica de forma geral e não pode ser utilizada para justificar a recusa de cobertura em situações emergenciais.
Exceções à Carência: Emergências São Cobertas Imediatamente
Nos casos de urgência ou emergência, como o parto, o plano de saúde não pode alegar a falta de carência como justificativa para não prestar atendimento. A Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/98) prevê que, mesmo que a gestante não tenha cumprido o período de carência, ela deve ser atendida em situações emergenciais, como é o caso do parto.
Por exemplo, se a gestante entrar em trabalho de parto antes de completar os 300 dias de carência, o plano de saúde deve cobrir os custos do parto, pois a situação é considerada uma emergência médica.
Se você ou alguém que você conhece estiver enfrentando essa recusa, saiba que há maneiras de defender seus direitos. Não hesite em buscar orientação jurídica para garantir que você e seu bebê recebam o atendimento adequado, sem enfrentar obstáculos injustos no momento mais delicado da sua vida.
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